Perguntas frequentes sobre psicoterapia 

A sessão é um espaço de escuta e reflexão, onde você pode falar livremente sobre o que sente, pensa e vive. A psicóloga não oferece conselhos prontos, mas ajuda a compreender o que está por trás dos seus sentimentos e comportamentos, favorecendo o autoconhecimento e a elaboração emocional.

Assim que você entra em contato pela primeira vez, agendamos uma reunião de triagem — um encontro breve, gratuito e realizado por videochamada. Esse momento serve para compreender o que te trouxe à terapia, avaliar se essa modalidade de atendimento é a mais adequada para o seu momento, esclarecer possíveis dúvidas e apresentar o contrato terapêutico. É também uma oportunidade de nos conhecermos e darmos início, juntos, ao processo terapêutico.

O contrato terapêutico é o conjunto de acordos que orientam o funcionamento da terapia — como frequência, duração das sessões, valores, formas de pagamento e política de remarcação.

Ele é apresentado logo após a reunião de triagem, para que tudo fique claro desde o início.

Mais do que um documento formal, o contrato é uma forma de cuidado ético: garante transparência, segurança e compromisso mútuo entre psicóloga e paciente, fortalecendo o vínculo e a responsabilidade de ambos com o processo.

O sigilo é um princípio ético fundamental da psicologia. Tudo o que é dito nas sessões é protegido por confidencialidade, conforme o Código de Ética Profissional do Psicólogo.

Isso significa que nenhuma informação pode ser compartilhada sem o seu consentimento, exceto em situações previstas por lei ou risco grave à vida.

O sigilo garante que a terapia seja um espaço seguro, de confiança e respeito à sua intimidade.

Significa que aquele horário é reservado exclusivamente para você, fazendo parte do seu contrato terapêutico. Mesmo que ocorram faltas ou imprevistos, o compromisso com o horário permanece, pois ele é uma forma de garantir a continuidade e a seriedade do processo.

A duração varia conforme a história, as demandas e o ritmo de cada pessoa. Não há prazo fixo: alguns processos são mais breves, outros acompanham ciclos mais longos de transformação. O encerramento é decidido em conjunto, geralmente quando você percebe maior autonomia e recursos para lidar com a vida. Finalizar não significa “não precisar mais”, mas reconhecer que aquele ciclo cumpriu seu papel — podendo ser retomado se novas questões surgirem.